Mirra 5ml

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Óleo essencial da maturidade

Nome cientifico: Commiphora myrrha
Origem: Somália
Obtenção: destilação a vapor da resina.
Coleção: Terra Flor Raro 5ml
Certificação: IBD Ingredientes Naturais
Selo IBD - Ingredientes Naturais, para produtos sem aditivos.

Aroma balsâmico, terroso, resinoso, doce-amargo, que contribui para o equilíbrio das emoções e estrutura da psique. Gera confiança no desconhecido e dissipa o apego emocional a situações que já não servem mais.
Suas qualidades aromáticas preparam o ser para a fase madura da alma.
Aroma de todas as grandes etapas da existência, indicado pela antroposofia em momentos de escolhas cruciais.
Excelente para ser adicionado em produtos para o cuidado da pele madura.
Coadjuvante no alívio de desconfortos de pele, musculares e articulares.

Em caso de gestação, recomenda-se a orientação de um profissional.

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Mirra – Commiphora myrrha (T.Nees) Engl.

Commiphora é um dos gêneros da família botânica Burseraceae, que tem a sua origem no gênero Bursera, que por sua vez é uma homenagem ao médico e botânico alemão Joachim Burser (1583-1649). Distribui-se pela África, Índia, Península Arábica, florestas tropicais América do Sul e Central. Algumas árvores desta família são consideradas sagradas e crescem em biótipos distintos como desertos ou florestas úmidas e sombreadas. A família Burseraceae possui aproximadamente 540 espécies, divididas em 21 gêneros, as quais na maioria produz um óleo-goma-resina, devido a sua composição rica em polissacarídeos.

O gênero Commiphora possui aproximadamente 190 espécies, sendo as mais exploradas na aromaterapia: C. erythea, C. Madagascariensis, C. molmol e C. myrrha (1). A espécie C. myrrha, encontra-se principalmente no Sudeste da península arábica (Oman, Yemen), norte da África (Somália, Etiópia, Djibuti) e no nordeste do Kenya.
A mirra é uma árvore de pequeno porte, que pode atingir entre 2 a 4 metros de altura, as folhas são pequenas, inteiras, compostas por folíolos e de forma oval, apresenta poucas folhas devido às condições secas do deserto onde cresce. Às vezes, pode assumir uma forma contorcida devido ao clima severo e ao vento. O caule possui dutos, formando longas cavidades onde é armazenada a resina, com odor e sabor aromáticos, acres e amargos.

Quando são feitos cortes no tronco da árvore, um líquido de tonalidade branco amarelado (goma) escorre. Deixa-se a resina escorrer por 2 a 3 semanas até endurecer e então será recolhida. Em contato com o oxigênio, transforma-se em uma massa marrom avermelhada, que solidifica-se com o passar do tempo, tornando-se uma resina, a qual será destilada para dar origem ao OE. Este método foi descrito pela primeira vez por Theophrastus e mais tarde por Heródoto.
A mirra é usada há mais de 4000 anos como um recurso para acalmar a dor e para fins religiosos. Citada no Novo Testamento como um dos presentes trazidos juntamente com o ouro e o olíbano (incenso), pelos três reis magos ao menino Jesus. Dados bibliográficos atestam sua menção aproximadamente 152 vezes na Bíblia. A mirra foi importante nos tempos antigos como prática espiritual purificadora dos mortos. A resina queimada como incenso foi muito utilizada desde a antiguidade na Arábia Saudita, Somália e Etiópia. Relata-se também que a fumaça da resina foi usada como coadjuvante em casos de febre. Estima-se que são necessários cerca de 100kg de goma resina/7kg OE (2).

Diversos estudos científicos investigaram os potenciais do óleo essencial de mirra. Segundo os estudos apresentados por Lis-bachin (1996), não foi comprovado a ação antioxidante do OE de mirra (4). Já de acordo com a pesquisa de Mohamed AA, et al (2014), sobre o OE de mirra “além de seu uso tradicional, a resina C. myrrha pode ser usada como fonte natural de compostos antioxidantes e antimicrobianos para possíveis aplicações em indústrias alimentícias e nutracêuticas” (5).
Estudos de Valussi (2005) concluem, com base em dados experimentais, que a resina tem potencial antioxidante (eliminador de radicais livres), modulador tireotrófico e de prostaglandinas, protege contra vários agentes necrotizantes citotóxicos (1). Em experimentos científicos, os triterpenos do OE de mirra demonstraram melhores efeitos antimicrobianos em atividade in vitro do que os antibióticos ciprofloxacina e tetraciclina contra Staphilococcus aureus (incluindo células resistentes a fármacos), duas estirpes de Klebsiella pneumoniae e algumas variedades de Salmonella typhimurium e S.enterica (10,11). Para Lis-Bachin (2006), a segurança do uso do OE de mirra na gestação não foi estabelecida. Não existem estudos conclusivos a respeito.(12).
Na aromaterapia, o óleo essencial de mirra é utilizado em cosméticos para cuidados faciais, massagens, compressas, banhos e aromatização ambiental.

Aromacologia

Óleo Essencial da maturidade
Aroma balsâmico, terroso, resinoso, doce-amargo, que contribui para o equilíbrio das emoções e estrutura da psique.
Prepara o ser para a fase madura da alma, fortalece a aceitação da ação do tempo.
Aroma de todas as grandes etapas da existência,favorecendo os momentos de escolha do ser.
Auxilia a encontrar o valor da beleza da vida quando os objetivos e metas materiais já foram alcançados, cria uma atmosfera ambiental propícia à reflexão para a mudança do foco das realizações materiais para a busca espiritual.
Aporta sabedoria para aqueles que estão vazios emocional e espiritualmente, estimula a jornada rumo à compreensão do grande mistério.
Auxilia no desapego das experiências passadas, permitindo deixar para trás a aridez emocional.
Reconforta o sistema nervoso abalado, amenizando o medo do desconhecido.
Boa opção para momentos de estresse emocional, onde inicia-se um processo de somatização física (3). Formas de uso: ABCAMS

Cosmética

Aroma utilizado pelas rainhas egípcias na manutenção da beleza do corpo e nos cuidados da pele.
Na cosmética natural, o OE de mirra auxilia na manutenção da pele saudável. Formas de uso: CFLM
Valioso por suas propriedades, pode ser adicionado em produtos para a pele madura, favorecendo a hidratação e a suavização de marcas do tempo. Formas de uso: MUF
Coadjuvante na recuperação da pele danificada e desvitalizada, pode amenizar os desconfortos de picadas de carrapatos. Formas de uso: T

Usos Tradicionais

O óleo essencial de mirra é reconhecido por seus potenciais de regeneração e manutenção da beleza da pele. Pode favorecer o alívio de sensibilidade, vermelhidão e ressecamento, sendo um coadjuvante na recuperação da beleza e vitalidade da pele (6).
Coadjuvante no alívio de dores, tensões e recuperação de machucados. Também pode ser adicionado a cosméticos para os cuidados da pele e mucosa danificada ou infectada por fungos (7). Formas de uso: BACMT
Pode auxiliar no conforto muscular e das articulações. Formas de uso: BCFLM
Considerado “hormone-like”, pode contribuir para o alívio dos desconfortos causados pelo excesso de estrogênio (8) e equilíbrio da tireóide (9) e . Formas de uso: BCFLM

Em caso de gestação, recomenda-se a orientação de um profissional.

Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.

Referências:
1. Valussi M. Il grande manuale dell’aromaterapia. Fondamenti di scienza degli oli essenziali. Milano. Itália; Tecniche Nuove, 2005.
2. Erligmann A. Les huiles essentielles culinaires. Aix-En-Provence. França: Edisud, 2009.
3. Worwood VA. Aromatherapy of the soul. (1 ed.). California, USA: New World Library, 1999.
4. Lis-bachin M, et al. Comparison of the pharmacological and antimicrobial action of commercial plants essential oils. J. Herbs Spices Med Plants, 4:69-86, 1996. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1300/J044v04n02_11
5. Mohamed AA, Sami IA, et al. Chemical composition of essential oil and in vitro antioxidant and antimicrobial activities of crude extracts of Commiphora myrrha resin. Elsevier. 57: 10-16, 2014. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0926669014001514
6. Auffray B. Protection against singlet oxygen, the main actor of sebum squalene peroxidation during sun exposure, using Commiphora myrrha essential oil. International Journal of Cosmetic Science. 29: 23-29, 2007. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-2494.2007.00360.x/full
7. Duwiejua M, Zeitlin IJ, Waterman PG, Chapman J, Mhango GJ, Provan GJ. Anti-inflammatory activity of resins from some species of the plant family Burseraceae. Planta Medica. 59:12–16, 1993.
8. Faucon M. Traité D’Aromathérapie Scientifique et Médicale Les Huiles Essentielles. (3 ed.). Paris: Éditions Sang de la Terre, 2017.
9. Dupont P. Propriétés physiques et psychiques des huiles essentielles. França: Diffusion Rosicrucienne, 2008.
10. Friedman, M.; Henika, P. R.; Mandrell, R. E. Bactericidal activities of plant essential oils and some of their isolated constituents against Campylobacter jejuni, Escherichia coli, Listeria monocytogenes, and Salmonella enterica. Journal of food protection, v. 65, n. 10, p. 1545-1560, 2002. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0362028X22047093
11. Hammer KA, Carson CF, Riley TV. Antimicrobial activity of essential oils and other plant extracts. Journal of Applied Microbiology. 86(6):985-90 1999. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10438227
12. Lis-Balchin M. Aromatherapy Science, A guide for healthcare professionals. (1 ed.). London, UK: Pharmaceutical Press, 2006.

Formas de Uso:

OE = óleo essencial

OV = óleo vegetal

CS = colher de sopa

ADVERTÊNCIA: teste o OE sempre que estiver sendo usado pela primeira vez. Para isso, pingue 2 gotas de OE nas axilas, na parte interna do cotovelo e atrás da orelha. Espere por 12hs e observe. Caso apresente alguma reação alérgica, não recomendamos o uso deste OE. Realize este teste mesmo se o OE estiver diluído a um veículo carreador.

A quantidade de gotas de OE sugeridas dependerá da intensidade do aroma do OE escolhido. Em OE que possuem aroma mais intenso, utilize quantidades menores. Use sempre diluições mínimas em crianças, idosos e gestantes.